Pokémon: o Poder do Genérico | Review do Beto #1
Sept 16, 2022 21:28:04 GMT -3
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Post by beto cachinhos on Sept 16, 2022 21:28:04 GMT -3
Depois do sucesso de Pokémon - O Filme: Eu Escolho Você! com um rework das aventuras de Ash Ketchum, a continuação dessa obra promissora haveria de ser lançada em 2018. Claro que estou falando de Pokémon - O Filme: O Poder de Todos. Dirigido por Tetsuo Yajima, o mesmo diretor de Eu Escolho Você!, nessa nova aventura vamos acompanhar Ash e Pikachu em uma cidade onde irá acontecer um festival em que celebram o Pokémon lendário Lugia. Em paralelo a isso, conhecemos outros personagens nos quais eles irão dividir o protagonismo. A pergunta é: vale a pena assistir?
Olá, membros do Fórum, bem-vindos a minha primeira das 23 análises dos filmes de Pokémon e o primeiro deles vai ser o vigésimo primeiro da franquia por motivos de
o pick escolheu. Antes de tudo, deixe o seu like, o feedback ajuda muito para as próximas análises. (mood youtuber)
Novos rostos, mesma fórmula.
O que Pokémon - O Filme: O Poder de Todos traz, além do mundo brilhante e divertido de Pokémon e os ocupantes dele, são seus arcos de personagens. Para os temas preguiçosos de copiar/colar, existem jornadas sólidas para todos os personagens do filme. Eles são desenvolvidos ao longo do tempo de execução, mas obtêm conclusões satisfatórias completas com a mudança de personagem. Desde a redenção do tio mentiroso à vovó que tem um receio quanto aos Pokémon, o filme não peca em nenhum momento quanto ao desenvolvimento deles.
Pokémon - O Filme: O Poder de Todos é um evento de cinema de um dia que não tem o poder que possui em seu título. O vigésimo primeiro filme nos apresenta personagens simples e muito carismáticos, você realmente fica com vontade de acompanhar pelo menos um dos protagonistas, mas isso não tira nem de perto os erros que o filme possui. É um filme que aborda novas ideias, mas foi bem fraquinho no quesito de apresentar Zeraora. Seus episódios especiais em Pokémon Sun and Moon valem muito mais, pois o marketing do filme foi em cima do Lugia que tem menos tempo de tela que os Pokémon que seguem a vovó??? Apesar da Fórmula do Mewtwo (odiar os humanos e ficar amiguinho no final), Zeraora é certamente uma das melhores coisas do filme.
É um filme bom, mas podia ser melhor.
O filme tem muitos problemas, tais como: o ritmo. Ele é lento. Se você já viu um filme de Pokémon, então você já viu este filme. De alguma forma, depois de vinte anos de filmes que acompanham o anime, mas que não são necessariamente parte da série, a fórmula permanece exatamente a mesma e de alguma forma ela se mantém.
Isso seria bom se fosse limitado a apenas um episódio ou, no máximo, uma hora de filme, mas temos 105 minutos que podem ou não incluir o conteúdo mencionado anteriormente (não foi cronometrado, mas parecia muito mais). Porém, é certamente melhor que o "Eu Escolho Você!". Primeiro: eu gosto dos designs de Ash, Pikachu e Team Rocket. Eu até diria que esses são os melhores designs para eles desde seus designs originais. É um filme bem bonito, com cores vivas, uma estética bacana, da pra fazer bastante wallpapers com isso. Visualmente falando, a animação é outra grande parte da experiência. As cores e as expressões dos personagens estão mais vibrantes do que nunca, o filme acertou muito com esse novo estilo de arte. Há também um trabalho CGI ÓTIMO (contém ironia), e uma trilha bem bonitinha.
A primeira metade do filme é dedicada a configurar esses personagens e um conflito aparentemente central. O conflito real aparece depois da metade do filme e é criado pelos próprios heróis. A primeira metade parecia tão fresca e cheia de boas intenções, mas a narrativa vacila a partir do meio quando nos apresenta um Zeraora com o que eu gosto de chamar de Síndrome do Mewtwo, um Pokémon que odeia os humanos e que tem uma rendeção bem meia boca no fim. Pokémon - O Filme: O Poder de Todos é com certeza um dos filmes já feitos de Pokémon (KKKK) com personagens ótimos, mas que deveriam ter mais relevância. Eu espero de verdade que voltem em outros filmes, principalmente a Risa que tem muito potêncial pra ser protagonista de um filme mais pé no chão sem o Ash. Os filmes relacionados à franquia podem ser divertidos, mas a experiência de visualização desta vez se concentra nos personagens humanos. Como de costume, inclui os clichês irritantes dos personagens e Pokémon lendários, mas também personagens completamente novos. Resumindo, O Poder de Todos é um filme ok com personagens muito bons e uma história fechadinha, nada além do padrão e por mais que isso seja chato em partes, ele diverte na medida certa pois sabemos o que vai acontecer.
Uma nota final: eu aconselharia assistir a versão legendada deste filme por dois motivos:
(1) A dublagem não traz a emoção das vozes originais. Amo assistir Pokémon dublado, mas esse filme não;
(2) Este é o último filme de Pokémon narrado por Unshô Ishizuka. O veterano da indústria morreu em 13 de agosto de 2018 aos 67 anos, após uma carreira de uma década, incluindo papéis em "Legend of the Galactic Heroes", "Berserk", "Cowboy Bebop", "Dragon Ball", "One Piece", "Naruto", e "Fullmetal Alchemist: Brotherhood". F.
Olá, membros do Fórum, bem-vindos a minha primeira das 23 análises dos filmes de Pokémon e o primeiro deles vai ser o vigésimo primeiro da franquia por motivos de
o pick escolheu. Antes de tudo, deixe o seu like, o feedback ajuda muito para as próximas análises. (mood youtuber)Novos rostos, mesma fórmula.
O que Pokémon - O Filme: O Poder de Todos traz, além do mundo brilhante e divertido de Pokémon e os ocupantes dele, são seus arcos de personagens. Para os temas preguiçosos de copiar/colar, existem jornadas sólidas para todos os personagens do filme. Eles são desenvolvidos ao longo do tempo de execução, mas obtêm conclusões satisfatórias completas com a mudança de personagem. Desde a redenção do tio mentiroso à vovó que tem um receio quanto aos Pokémon, o filme não peca em nenhum momento quanto ao desenvolvimento deles.
Pokémon - O Filme: O Poder de Todos é um evento de cinema de um dia que não tem o poder que possui em seu título. O vigésimo primeiro filme nos apresenta personagens simples e muito carismáticos, você realmente fica com vontade de acompanhar pelo menos um dos protagonistas, mas isso não tira nem de perto os erros que o filme possui. É um filme que aborda novas ideias, mas foi bem fraquinho no quesito de apresentar Zeraora. Seus episódios especiais em Pokémon Sun and Moon valem muito mais, pois o marketing do filme foi em cima do Lugia que tem menos tempo de tela que os Pokémon que seguem a vovó??? Apesar da Fórmula do Mewtwo (odiar os humanos e ficar amiguinho no final), Zeraora é certamente uma das melhores coisas do filme.
É um filme bom, mas podia ser melhor.
O filme tem muitos problemas, tais como: o ritmo. Ele é lento. Se você já viu um filme de Pokémon, então você já viu este filme. De alguma forma, depois de vinte anos de filmes que acompanham o anime, mas que não são necessariamente parte da série, a fórmula permanece exatamente a mesma e de alguma forma ela se mantém.
Isso seria bom se fosse limitado a apenas um episódio ou, no máximo, uma hora de filme, mas temos 105 minutos que podem ou não incluir o conteúdo mencionado anteriormente (não foi cronometrado, mas parecia muito mais). Porém, é certamente melhor que o "Eu Escolho Você!". Primeiro: eu gosto dos designs de Ash, Pikachu e Team Rocket. Eu até diria que esses são os melhores designs para eles desde seus designs originais. É um filme bem bonito, com cores vivas, uma estética bacana, da pra fazer bastante wallpapers com isso. Visualmente falando, a animação é outra grande parte da experiência. As cores e as expressões dos personagens estão mais vibrantes do que nunca, o filme acertou muito com esse novo estilo de arte. Há também um trabalho CGI ÓTIMO (contém ironia), e uma trilha bem bonitinha.
A primeira metade do filme é dedicada a configurar esses personagens e um conflito aparentemente central. O conflito real aparece depois da metade do filme e é criado pelos próprios heróis. A primeira metade parecia tão fresca e cheia de boas intenções, mas a narrativa vacila a partir do meio quando nos apresenta um Zeraora com o que eu gosto de chamar de Síndrome do Mewtwo, um Pokémon que odeia os humanos e que tem uma rendeção bem meia boca no fim. Pokémon - O Filme: O Poder de Todos é com certeza um dos filmes já feitos de Pokémon (KKKK) com personagens ótimos, mas que deveriam ter mais relevância. Eu espero de verdade que voltem em outros filmes, principalmente a Risa que tem muito potêncial pra ser protagonista de um filme mais pé no chão sem o Ash. Os filmes relacionados à franquia podem ser divertidos, mas a experiência de visualização desta vez se concentra nos personagens humanos. Como de costume, inclui os clichês irritantes dos personagens e Pokémon lendários, mas também personagens completamente novos. Resumindo, O Poder de Todos é um filme ok com personagens muito bons e uma história fechadinha, nada além do padrão e por mais que isso seja chato em partes, ele diverte na medida certa pois sabemos o que vai acontecer.
Uma nota final: eu aconselharia assistir a versão legendada deste filme por dois motivos:
(1) A dublagem não traz a emoção das vozes originais. Amo assistir Pokémon dublado, mas esse filme não;
(2) Este é o último filme de Pokémon narrado por Unshô Ishizuka. O veterano da indústria morreu em 13 de agosto de 2018 aos 67 anos, após uma carreira de uma década, incluindo papéis em "Legend of the Galactic Heroes", "Berserk", "Cowboy Bebop", "Dragon Ball", "One Piece", "Naruto", e "Fullmetal Alchemist: Brotherhood". F.