[ARTIGO] Bazar Gaming, Caio Romanini e Hugo Nascimento
Jul 12, 2020 19:48:49 GMT -3
Mitsuki, Grillo, and 7 more like this
Post by Repu on Jul 12, 2020 19:48:49 GMT -3
Artigo de Repu. Revisão e controle de qualidade feito por Mareoo, woolf e Kyriale.
Em março de 2020, a Bazar Gaming anunciou em sua página do Facebook os dois primeiros integrantes de sua equipe de VGC (Video Game Championship), Caio Romanini (Phantom Pumpkin) e Hugo Nascimento. Eles são jogadores profissionais patrocinados pela loja.
A Bazar Gaming é a equipe de eSports, modalidade competitiva de jogos eletrônicos, da Bazar de Bagdá, loja de jogos e brinquedos de São Paulo focada em card e board games. A equipe foi fundada por Willy Edel, dono e atual CEO (Chief Executive Officer) da loja. Além disso, ele é jogador profissional de Magic: The Gathering e foi o segundo brasileiro a entrar no Hall da Fama de Magic.
À frente do projeto do time de VGC está a pernambucana Kyriale Vasconcelos, que é juíza e organizadora de torneios de TCG e VGC. Sua carreira com Pokémon começou em 2017 e no fim de 2018 ela foi convidada para ser staff do LAIC (Latin American Internacional Championship). Kyriale é responsável por criar a ponte entre os jogadores e a empresa da Bazar e sonha em investir mais em outras modalidades de eSports ligadas a Pokémon em um futuro próximo.
Confira em primeira mão a entrevista com Caio Romanini e Hugo Nascimento, os atuais membros da equipe de VGC da Bazar Gaming, para o Folha Navalha:
Repu: Como vocês chegaram até a equipe Bazar Gaming?
Caio Romanini: Jogo competições presenciais há um tempo, então sempre tive contato com os organizadores. Quando a Kyri começou a trabalhar na Bazar de Bagdá e descobriu que estavam atrás de montar uma equipe de VGC, ela sugeriu os jogadores que ela achava bons para eles. No meu caso, eu creio que o top 8 no IC foi determinante.
Hugo Nascimento: Uma das juízas que fazia torneios presenciais em uma loja que a gente jogava começou a fazer torneios pela Bazar. Com isso, ela entrou em contato com um projeto da Bazar no VGC, que era ter pro players no time. Na época eu era o mais bem colocado no ranking BR e Latino, então fui chamado para esse projeto.
Repu: Os dois participaram na mesma equipe do IC?
Caio Romanini: Nós fomos chamados para a equipe depois do IC de 2019 ter acontecido.
Hugo Nascimento: Na época do IC ainda não estávamos como uma equipe, mas eu, o Caio e a comunidade de VGC já nos conhecíamos.
Repu: Como foi a ida de vocês do VGC casual até o profissional?
Caio Romanini: Tudo começou no IC de 2017. Antes disso eu nem sabia da existência de torneios presenciais. Como o IC foi amplamente divulgado, fiquei sabendo por grupos no Facebook, então fui jogar ele como meu primeiro torneio presencial. Lá conheci o Carlos Agarie, o organizador do torneio da época. Ele me mostrou que existia uma comunidade competitiva em São Paulo e me convidou para jogar um torneio que haveria em sequência. Desde então vou nas competições presenciais com alguma frequência e tento sempre melhorar para ter melhores resultados.
Hugo Nascimento: Como jogador casual sempre me esforcei e batalhei bastante para ter bons resultados. Quando surgiu essa oportunidade de virar jogador profissional, foi uma experiência incrível por sentir que meu esforço tinha valido a pena e sido reconhecido. É muito legal saber que estamos mudando o cenário de VGC BR sendo os primeiros players profissionais. Claro que a pressão e as responsabilidades aumentam quando você vira um profissional, mas foi mais um motivo para me empenhar cada vez mais com o VGC.
Repu: O que os motivou a querer ir além do casual?
Caio Romanini: Sempre fui uma pessoa competitiva, então sempre tenho o desejo de melhorar e poder demonstrar se eu realmente estou melhorando. Então essa sede de sempre querer ser melhor do que eu era antes me fez querer entrar de cabeça nesse mundo.
Hugo Nascimento: O que mais me motivou foi saber que fui reconhecido pelo meu esforço e pela minha habilidade na Bazar e também por poder fazer a diferença no cenário de VGC BR. Eu e Caio fomos os primeiros a dar um pontapé inicial nesse projeto de pro player.
Repu: De que forma vocês conciliam a carreira de jogadores profissionais com o resto de suas obrigações?
Caio Romanini: É importante deixar claro para mim mesmo que as outras obrigações da vida são fundamentais e elas devem ter prioridade quando for o caso. Dito isso, um planejamento de horários para poder focar em Pokémon sem tomar um tempo necessário de outra atividade é importante. Se não tenho tempo em uma semana, não jogo, mas, se tenho tempo sobrando, eu me forço a jogar, mesmo sem muita vontade, para não perder o jeito e estar sempre em contato com o meta.
Hugo Nascimento: Boa pergunta. Atualmente estudo e faço estágio, então para mim tenho mais o final de semana para obrigações e afins. Mas para conciliar tudo
sou organizado e bem comprometido com os meus afazeres, e o amor pelo Pokémon e pelo competitivo torna tudo mais fácil.
Repu: Na opinião de vocês, qual é a maior dificuldade pela qual criadores brasileiros de conteúdo de Pokémon passam para obter relevância na comunidade internacional?
Caio Romanini: A principal dificuldade é a língua, porque, como fazemos conteúdo em português, nosso alcance fica limitado a espectadores que falam essa língua, que são poucos no mundo. Outro ponto é que espectadores de outros países geralmente se interessam por conteúdo de VGC de jogadores com muitos resultados expressivos, como é o caso do Wolfe Glick, campeão mundial. Fica mais complicado de chamar a atenção deles enquanto o Brasil não ganhar um IC ou um mundial.
Hugo Nascimento: A principal dificuldade acho que é a barreira de linguagem, pois os conteúdos de competitivo brasileiro, apesar de terem uma alta qualidade, são em português. Isso é um empecilho para receber visibilidade internacional, além do ponto que o Caio falou em relação à busca por conteúdo de jogadores com bons resultados.
Repu: O Pokémon Showdown! os ajudou de alguma forma na estrada da carreira de vocês?
Caio Romanini: Não sei o que teria feito sem ele. É a ferramenta mais útil para qualquer jogador que algum dia cogitou ser jogador profissional. A praticidade de montar times e achar várias batalhas em um pequeno espaço de tempo é algo inigualável e que nem em sonhos poderíamos pensar em fazer no console. Ele é sempre o ponto de partida para treinar com times novos, estratégias novas ou mesmo para estudar matchups em um tempo curto. Sem o Showdown eu imagino que pouquíssimas pessoas conseguiriam uma melhora efetiva em Pokémon.
Hugo Nascimento: Com toda certeza o PS é uma das melhores ferramentas para treino e team build já existentes. Me ajudou demais a treinar para formatos novos de VGC e torneios, por ser um simulador onde posso montar ou mudar de Pokémon a qualquer momento. Isso facilita demais os treinos, composições de time e novas ideias. Realmente é algo necessário para todo jogador de Pokémon.
Repu: Caio, como sua experiência de Pokétuber influenciou sua carreira?
Caio Romanini: Acho que ser Pokétuber me deu uma visibilidade para poder conhecer pessoas novas que fizeram eu entrar mais fácil no circuito de VGC, tanto que conheci o Carlos Agarie, que comentei anteriormente por conta de criar conteúdo. Depois disso, eu acho que o meu canal era mais um combustível que me motivava a continuar jogando Pokémon e sempre melhorar, porque o carinho dos meus inscritos sempre valia a pena e mostrava como esse jogo pode me proporcionar grandes amizades. Além disso, criar conteúdo me faz sempre ter que conhecer o meta e sempre estar me reciclando com times novos, o que me permite encontrar sempre uma zona de conforto com a qual eu sei jogar melhor e consigo tirar o melhor das minhas habilidades.
Repu: Hugo, o que você sentiu ao chegar em 2º no ranking brasileiro de VGC?
Hugo Nascimento: Uma felicidade sem dimensões, pois pude visualizar que meus resultados nos campeonatos estavam dando frutos grandes e isso me deixava muito empolgado e com mais vontade ainda de correr atrás. Além disso, essa conquista foi um dos motivos de eu estar aqui hoje como jogador da Bazar, então só agradeço a mim pelos meus esforços e aos meus amigos pelo apoio.
Repu: Que conselho vocês dariam a quem está começando a jogar VGC e quer crescer na comunidade competitiva?
Caio Romanini: Acho que o importante é treinar e observar o que os melhores jogadores fazem ou até mesmo olhar para o que você mesmo está fazendo de errado. Não se preocupe em errar. Você vai errar. Todos erram, e é assim que você melhora. Só continue treinando. Se você não tem noção do metagame que está jogando, busque um time de alguém que teve sucesso e use-o para entender o que está acontecendo. Como são os outros times, como se aproveitar de situações e como sair de situações adversas. No final, você é o seu maior adversário e, se você continuar treinando para ser melhor do que era ontem, alguma hora você se tornará um grande jogador. Ficar se comparando com os outros só vai te desmotivar e ser prejudicial a você.
Hugo Nascimento: Principal conselho é nunca desistir, apesar de adversidades que possam surgir no caminho. Focar e treinar bastante, pois só assim você consegue melhorar, e, claro, se divertir com o jogo é sempre um ponto. A comunidade é bem receptiva, então, não ter medo ou vergonha, porque todo mundo também teve que dar o primeiro passo, e sempre se atualizar em relação a times, metas e torneios.
Em março de 2020, a Bazar Gaming anunciou em sua página do Facebook os dois primeiros integrantes de sua equipe de VGC (Video Game Championship), Caio Romanini (Phantom Pumpkin) e Hugo Nascimento. Eles são jogadores profissionais patrocinados pela loja.
A Bazar Gaming é a equipe de eSports, modalidade competitiva de jogos eletrônicos, da Bazar de Bagdá, loja de jogos e brinquedos de São Paulo focada em card e board games. A equipe foi fundada por Willy Edel, dono e atual CEO (Chief Executive Officer) da loja. Além disso, ele é jogador profissional de Magic: The Gathering e foi o segundo brasileiro a entrar no Hall da Fama de Magic.
À frente do projeto do time de VGC está a pernambucana Kyriale Vasconcelos, que é juíza e organizadora de torneios de TCG e VGC. Sua carreira com Pokémon começou em 2017 e no fim de 2018 ela foi convidada para ser staff do LAIC (Latin American Internacional Championship). Kyriale é responsável por criar a ponte entre os jogadores e a empresa da Bazar e sonha em investir mais em outras modalidades de eSports ligadas a Pokémon em um futuro próximo.
Confira em primeira mão a entrevista com Caio Romanini e Hugo Nascimento, os atuais membros da equipe de VGC da Bazar Gaming, para o Folha Navalha:
Repu: Como vocês chegaram até a equipe Bazar Gaming?
Caio Romanini: Jogo competições presenciais há um tempo, então sempre tive contato com os organizadores. Quando a Kyri começou a trabalhar na Bazar de Bagdá e descobriu que estavam atrás de montar uma equipe de VGC, ela sugeriu os jogadores que ela achava bons para eles. No meu caso, eu creio que o top 8 no IC foi determinante.
Hugo Nascimento: Uma das juízas que fazia torneios presenciais em uma loja que a gente jogava começou a fazer torneios pela Bazar. Com isso, ela entrou em contato com um projeto da Bazar no VGC, que era ter pro players no time. Na época eu era o mais bem colocado no ranking BR e Latino, então fui chamado para esse projeto.
Repu: Os dois participaram na mesma equipe do IC?
Caio Romanini: Nós fomos chamados para a equipe depois do IC de 2019 ter acontecido.
Hugo Nascimento: Na época do IC ainda não estávamos como uma equipe, mas eu, o Caio e a comunidade de VGC já nos conhecíamos.
Repu: Como foi a ida de vocês do VGC casual até o profissional?
Caio Romanini: Tudo começou no IC de 2017. Antes disso eu nem sabia da existência de torneios presenciais. Como o IC foi amplamente divulgado, fiquei sabendo por grupos no Facebook, então fui jogar ele como meu primeiro torneio presencial. Lá conheci o Carlos Agarie, o organizador do torneio da época. Ele me mostrou que existia uma comunidade competitiva em São Paulo e me convidou para jogar um torneio que haveria em sequência. Desde então vou nas competições presenciais com alguma frequência e tento sempre melhorar para ter melhores resultados.
Hugo Nascimento: Como jogador casual sempre me esforcei e batalhei bastante para ter bons resultados. Quando surgiu essa oportunidade de virar jogador profissional, foi uma experiência incrível por sentir que meu esforço tinha valido a pena e sido reconhecido. É muito legal saber que estamos mudando o cenário de VGC BR sendo os primeiros players profissionais. Claro que a pressão e as responsabilidades aumentam quando você vira um profissional, mas foi mais um motivo para me empenhar cada vez mais com o VGC.
Repu: O que os motivou a querer ir além do casual?
Caio Romanini: Sempre fui uma pessoa competitiva, então sempre tenho o desejo de melhorar e poder demonstrar se eu realmente estou melhorando. Então essa sede de sempre querer ser melhor do que eu era antes me fez querer entrar de cabeça nesse mundo.
Hugo Nascimento: O que mais me motivou foi saber que fui reconhecido pelo meu esforço e pela minha habilidade na Bazar e também por poder fazer a diferença no cenário de VGC BR. Eu e Caio fomos os primeiros a dar um pontapé inicial nesse projeto de pro player.
Repu: De que forma vocês conciliam a carreira de jogadores profissionais com o resto de suas obrigações?
Caio Romanini: É importante deixar claro para mim mesmo que as outras obrigações da vida são fundamentais e elas devem ter prioridade quando for o caso. Dito isso, um planejamento de horários para poder focar em Pokémon sem tomar um tempo necessário de outra atividade é importante. Se não tenho tempo em uma semana, não jogo, mas, se tenho tempo sobrando, eu me forço a jogar, mesmo sem muita vontade, para não perder o jeito e estar sempre em contato com o meta.
Hugo Nascimento: Boa pergunta. Atualmente estudo e faço estágio, então para mim tenho mais o final de semana para obrigações e afins. Mas para conciliar tudo
sou organizado e bem comprometido com os meus afazeres, e o amor pelo Pokémon e pelo competitivo torna tudo mais fácil.
Repu: Na opinião de vocês, qual é a maior dificuldade pela qual criadores brasileiros de conteúdo de Pokémon passam para obter relevância na comunidade internacional?
Caio Romanini: A principal dificuldade é a língua, porque, como fazemos conteúdo em português, nosso alcance fica limitado a espectadores que falam essa língua, que são poucos no mundo. Outro ponto é que espectadores de outros países geralmente se interessam por conteúdo de VGC de jogadores com muitos resultados expressivos, como é o caso do Wolfe Glick, campeão mundial. Fica mais complicado de chamar a atenção deles enquanto o Brasil não ganhar um IC ou um mundial.
Hugo Nascimento: A principal dificuldade acho que é a barreira de linguagem, pois os conteúdos de competitivo brasileiro, apesar de terem uma alta qualidade, são em português. Isso é um empecilho para receber visibilidade internacional, além do ponto que o Caio falou em relação à busca por conteúdo de jogadores com bons resultados.
Repu: O Pokémon Showdown! os ajudou de alguma forma na estrada da carreira de vocês?
Caio Romanini: Não sei o que teria feito sem ele. É a ferramenta mais útil para qualquer jogador que algum dia cogitou ser jogador profissional. A praticidade de montar times e achar várias batalhas em um pequeno espaço de tempo é algo inigualável e que nem em sonhos poderíamos pensar em fazer no console. Ele é sempre o ponto de partida para treinar com times novos, estratégias novas ou mesmo para estudar matchups em um tempo curto. Sem o Showdown eu imagino que pouquíssimas pessoas conseguiriam uma melhora efetiva em Pokémon.
Hugo Nascimento: Com toda certeza o PS é uma das melhores ferramentas para treino e team build já existentes. Me ajudou demais a treinar para formatos novos de VGC e torneios, por ser um simulador onde posso montar ou mudar de Pokémon a qualquer momento. Isso facilita demais os treinos, composições de time e novas ideias. Realmente é algo necessário para todo jogador de Pokémon.
Repu: Caio, como sua experiência de Pokétuber influenciou sua carreira?
Caio Romanini: Acho que ser Pokétuber me deu uma visibilidade para poder conhecer pessoas novas que fizeram eu entrar mais fácil no circuito de VGC, tanto que conheci o Carlos Agarie, que comentei anteriormente por conta de criar conteúdo. Depois disso, eu acho que o meu canal era mais um combustível que me motivava a continuar jogando Pokémon e sempre melhorar, porque o carinho dos meus inscritos sempre valia a pena e mostrava como esse jogo pode me proporcionar grandes amizades. Além disso, criar conteúdo me faz sempre ter que conhecer o meta e sempre estar me reciclando com times novos, o que me permite encontrar sempre uma zona de conforto com a qual eu sei jogar melhor e consigo tirar o melhor das minhas habilidades.
Repu: Hugo, o que você sentiu ao chegar em 2º no ranking brasileiro de VGC?
Hugo Nascimento: Uma felicidade sem dimensões, pois pude visualizar que meus resultados nos campeonatos estavam dando frutos grandes e isso me deixava muito empolgado e com mais vontade ainda de correr atrás. Além disso, essa conquista foi um dos motivos de eu estar aqui hoje como jogador da Bazar, então só agradeço a mim pelos meus esforços e aos meus amigos pelo apoio.
Repu: Que conselho vocês dariam a quem está começando a jogar VGC e quer crescer na comunidade competitiva?
Caio Romanini: Acho que o importante é treinar e observar o que os melhores jogadores fazem ou até mesmo olhar para o que você mesmo está fazendo de errado. Não se preocupe em errar. Você vai errar. Todos erram, e é assim que você melhora. Só continue treinando. Se você não tem noção do metagame que está jogando, busque um time de alguém que teve sucesso e use-o para entender o que está acontecendo. Como são os outros times, como se aproveitar de situações e como sair de situações adversas. No final, você é o seu maior adversário e, se você continuar treinando para ser melhor do que era ontem, alguma hora você se tornará um grande jogador. Ficar se comparando com os outros só vai te desmotivar e ser prejudicial a você.
Hugo Nascimento: Principal conselho é nunca desistir, apesar de adversidades que possam surgir no caminho. Focar e treinar bastante, pois só assim você consegue melhorar, e, claro, se divertir com o jogo é sempre um ponto. A comunidade é bem receptiva, então, não ter medo ou vergonha, porque todo mundo também teve que dar o primeiro passo, e sempre se atualizar em relação a times, metas e torneios.